Obras

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Coleção Artística

Em “Centelha Incandescente”, o fogo deixa de destruir e vira força criadora. Uma figura feminina ergue-se entre chamas que a nutrem. Roxo indica mergulho interior; laranja, renascimento. O círculo flamejante sugere a totalidade junguiana. Com óleo que faz as chamas “respirarem”, a obra celebra a beleza de arder para revelar quem somos.

Centelha Incandescente

Aquilo que Arde em Mim

Ecos do Passado

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Aquilo que Arde em Mim”, o fogo é força vital e rito de passagem. Uma figura feminina dança entre chamas que não a consomem: moldam-na. Nas pinceladas entre controle e impulso, ela entrega-se e renasce como fênix. O rosto borrado revela o eu em transformação; luz e sombra fundem corpo e fogo. Arder é iluminar: libertação e autoconhecimento.

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Ecos do Passado”, a memória é circular: lembranças retornam em busca de cura. Uma figura feminina de olhos cobertos revela dificuldade de ver a própria dor, cercada por símbolos do inconsciente — mão controladora, corpo fetal, meia-lua. Entre vermelhos e ocres, pinceladas controladas e impulsivas sinalizam o desprendimento. A obra convida à introspecção e à ressignificação rumo à cura.

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Lares Imaginados”, uma mulher caminha à noite entre sonho e realidade, vendo janelas acesas como constelações e inventando histórias que a acolham. Longe do próprio lar, projeta abrigo nas luzes, no céu avermelhado e no caminho tortuoso. A obra traduz a busca por casa e o poder de imaginar como forma de sobreviver.

Lares Imaginados

Paisagem de Sombras Domésticas

Vestígios da Chama

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Paisagem de Sombras Domésticas”, o lar mistura abrigo e medo. A artista revisita a infância: mão que atravessa o vidro, sangue invisível e olho vigilante simbolizam controle e trauma. Ainda há respiro: céu azul, nuvens rosadas e o cão trazem ternura. A figura feminina, serena, encara a dor sem se perder. A obra confronta o mito da casa e anuncia reconstrução.

Dimensões: 40x50cm

Acrílica sobre tela

Ano: 2024

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Vestígios da Chama”, um lampião encena o amor nascido da carência: luz que já foi abrigo e agora projeta sombras. Entre o dourado do metal e o vermelho pulsante, coexistem permanência e perda. A obra captura o desfazer do vínculo: manter a chama por medo, até ter coragem de deixar ir — e entender que algumas luzes viram lembrança.

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2024

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Depressão”, o corpo repousa em posição fetal no chão frio, tentando se proteger. A figura parece derreter, mas guarda uma chama tímida que resiste.

Cores quentes contrastam com o tema, revelando a dor que se disfarça de calma. A figura não suplica, apenas é. Um instante entre o cansaço e a rendição.

Alguns veem amor próprio no esgotamento. E talvez acertem: mesmo no abismo há beleza no instante em que o corpo, vencido, decide permanecer. A depressão é o intervalo entre cair e levantar.

Depressão

Dependência Emocional

Alma

Dimensões: 40x50cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2025

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Dependência Emocional”, duas figuras se unem por elos que confundem afeto e prisão. A obra revela o peso de depender do outro, moldando o próprio brilho em função de quem se ama, apagando-se aos poucos. Cores quentes mostram um laço que arde, mas não ilumina.

O fundo escuro ecoa o vazio de uma identidade dissolvida no outro. A obra questiona: quem somos quando o outro vai embora? É preciso desaprender o amor que sufoca. Não há metade que nos complete — apenas a reconstrução de si, tornando-se a própria casa.

Dimensões: 50x70cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2024

Fotografia: Fábio Moreira

Em “Alma”, a artista usa o vermelho para expressar sentimentos intensos. A obra questiona se somos definidos pelo passado ou se podemos transcender origens.

A figura é forte e frágil, entre dores e amores. Os olhos, encobertos por pensamentos, revelam uma mente em busca de ordem. A dor não a define, mas todas as experiências a formaram.

Será que nosso amor tem data de validade?

I, II, III e IV

Em quatro pinturas, uma confissão:

“toda vez que me permito transbordar” – mergulho na doçura que ameaça escaldar. Amor como refúgio e abismo.

“tenho medo de ser cuspida” – o corpo cai da doce ilusão.

“e aí me pergunto se alguém irá ficar” – sombras do abandono que insiste.

“será que nosso amor tem data de validade?” – afeto enlatado, amor como produto.

Esta série é sobre relações líquidas, o cansaço de ser deixada, o desejo de permanência num mundo com pressa demais para permanecer.

O coração pergunta não só sobre o outro, mas sobre o próprio amor: sua resistência, sua fragilidade.

Dimensões: 30x20cm

Acrílica sobre tela

Ano: 2024

Fotografia: Fábio Moreira

Dimensões: 40x70cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2023

Fotografia: Fábio Moreira

“Autoacolhimento” traduz a jornada de enfrentar a solidão e a depressão. A obra é um gesto de automaternar: acolher a criança interior, honrando quem foi para fortalecer quem é.

O cabelo ondulado que hoje a reafirma sobressai aos fios lisos da jovem que não se sentia bela. É o cuidado que ninguém deu, agora oferecido a si mesma.

Autoacolhimento

Quinto Mandamento

Dimensões: 40x70cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2023

Fotografia: Fábio Moreira

“Quinto Mandamento” questiona o mandamento de honrar pai e mãe. A obra tensiona o dever sagrado contra a realidade íntima: como honrar quem não honra?

Navega entre a memória do afeto e a sombra do abandono. O vazio que fica é alívio. Propõe o respeito como via de mão dupla: toda criança merece cuidado, e nenhum mandamento pode calar essa verdade.

Estopim

Dimensões: 40x60cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2022

Fotografia: Fábio Moreira

“Estopim” captura o instante em que uma ausência desencadeia uma crise. A obra representa a combustão interior: cabelos em movimento, linhas que embaralham o pensamento, roupas que vestem a escuridão.

A perda de um vínculo-refúgio fez um mundo desabar. Noites sem sono, fome que some: o corpo tornou-se paisagem da dor. É o abandono que se repete, e da ruína nasce a urgência de criar.

Refém do Tempo

Queimando em Brasa

Dimensões: 40x60cm

Acrílica e óleo sobre tela

Ano: 2022

Fotografia: Fábio Moreira

“Refém do Tempo” mostra a artista aprisionada numa ampulheta, vendo a vida escorrer. Lá fora, fantasmas do passado zombam em figuras fragmentadas que repetem o ciclo depressivo.

A obra questiona: quem somos? Para onde vamos? Traduz a ansiedade de correr contra o relógio. Mas lembra: cada jornada é única. A ampulheta é também um convite para ressignificar nosso lugar no tempo.

Dimensões: 20 cm x 20 cm

Aquarela

Ano: 2022

Fotografia: Nagi Passos

“Queimando em Brasa” revisita os olhos de uma criança marcada pela violência doméstica.

Surge de um verso de dor: “meus olhos queimando em brasa…” É uma ponte entre passado e presente, um ritual de catarse. Através de pinceladas intensas, a ferida é reconstruída como narrativa de resistência.

Irrompimento

“Irrompimento” transforma um vaso quebrado em metáfora da resiliência. Cacos reorganizados sobre madeira contrastam com uma figura vulnerável, simbolizando a explosão de sentimentos.

A obra fala de memórias que não voltam e da potência de seguir. A dor que fragmenta é recomposta em nova forma. A vida continua após a perda, com a beleza frágil e resistente do que é refeito.

Dimensões: 29,7 X 21 X 09cm

Escultura

Ano: 2023

Fotografia: Nagi Passos

VERTER

Em “Verter”, a artista responde à pergunta “O que você transborda?” com uma obra sobre depressão. A série fotográfica, criada com outras artistas, traduz desespero e raiva.

As imagens foram intervencionadas com palavras cortantes a estilete, tornando visível a dor interior. É um testemunho da luta silenciosa e da busca por dias melhores, mesmo transbordando o que machuca.

Dimensões: 42 cm x 29,7 cm (cada)

Intervenção sobre fotografia

Ano: 2021

Fotografia 3 e 4: Larissa Halfen e Gabrielle de Bastos

Angústia Radioativa

Em “Angústia Radioativa”, a angústia é uma radiação intensa e invisível. A fotoperformance em vermelho e luz baixa corporifica o desespero, a raiva e a solidão da depressão.

A obra nasce de abandonos e violência, gerando medo da solidão e dependência emocional. Mais que dor, é um grito por respeito. Mostra como feridas se tornam força radioativa: queima, mas também ilumina.

Dimensões: 42x29,7cm cada imagem

Fotoperformance | Ano: 2021

“Danço, Apesar de Tudo” é uma fotoperformance que celebra o corpo em diálogo com o doméstico. Através de uma dança íntima, resgata gestos e memórias, transformando a quitinete em palco.

Inspirada pela frase “em alguma quitinete do universo, apesar da dor, tem alguém dançando”, a obra busca a totalidade do self. É um lembrete: mesmo na dor, há espaço para liberdade e autodescoberta.

Fotoperformance | Ano: 2024

Danço, Apesar de Tudo